Felipe Neto diz que em nenhuma hipótese votará em Moro nas eleições 2022
Felipe Neto, youtuber e influenciador digital, fez uso do Twitter a fim de declarar que não pensa em votar em Sergio Moro, caso o ex-ministro da Justiça se candidate em 2022. O comentário foi lançado no começo da noite deste último domingo, dia 8.
“Nunca, sob nenhuma hipótese, sob qualquer circunstância, em qualquer universo, apoiarei um sujeito como Sergio Moro para o q quer q seja nessa vida”, disse.
Neste domingo, a Folha de S. Paulo expôs o encontro entre o ex-juiz da Lava-Jato e o apresentador Luciano Huck, que também possui ambições presidenciais. A razão do encontro se trataria de uma chapa Moro-Huck em 2022.
Felipe Neto tem dado no que falar nas redes sociais nos últimos anos após ter adotado posicionamentos políticos opostos à atual gestão brasileira. O influenciador com frequência lança críticas ao presidente Bolsonaro.
Ele entrou na lista dos 100 mais influentes da revista americana Time no mês de setembro.
A tradicional lista trouxe a justificativa da escolha pelo trabalho de uma década do youtuber na internet, bem como sua evolução até virar uma voz política no Brasil.
Felipe Neto indiciado
Nesta última sexta-feira, dia 6, Neto foi indiciado pela Delegacia de Repressão a Crimes de informática do Rio de Janeiro.
O influenciador digital é acusado de ter cometido corrupção de menores, acusação que Neto nega.
Numa live feita no sábado, afirma que é vítima de perseguição que usa o Estado com a finalidade de silenciar opositores. Uma prática, de acordo com ele, “digna das mais bárbaras ditaduras”.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações começaram depois do expediente do Ministério da Justiça.
Numa rede social, o youtuber disse então que “prestou todos os esclarecimentos necessários, porém o delegado de polícia, sem tomar nenhum depoimento ou realizar qualquer investigação, decidiu indiciá-lo.”
“Confiante no Poder Judiciário, o youtuber permanece absolutamente convicto e tranquilo que nunca praticou crime algum e reitera que todo o ocorrido ainda será analisado por um promotor de Justiça”.